Alunos de Ciências Biológicas foram aprovados para bolsa científica no INPA

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Terça-feira, 29 de Agosto de 2017 às 18h26

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Os alunos do curso de Ciências Biológicas da UniNorte foram aprovados no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Ao todo são 14 acadêmicos das turmas de CNM06S1 e CBM04S1. Os alunos começaram os projetos no início do mês de agosto no instituto.

O diretor da Escola de Saúde, Márcio Martinez, falou sobre o grande resultado. “Esse é um excelente resultado dos nossos alunos. Com essa experiência eles poderão desenvolver suas pesquisas e também vão potencializar suas chances de passar no mestrado”, destacou.

A professora Cristiany Silva, ressalta que os alunos são sempre motivados a participar de atividades de extensão e prática na área. “Os professores sempre incentivam os alunos a buscarem os institutos de pesquisa que temos em Manaus para adquirir experiência e também aumentar o leque de relacionamentos dentro da área”, afirmou.

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O aluno do 4º período, Michael Gyanini, contou que é necessário ter sede de conhecimento para desenvolver pesquisas. “Fiquei muito feliz em saber que tinha conseguido a bolsa, até porque sei da dificuldade que se tem no momento, mas meu contato com o INPA começou bem antes, eu já estava lá desde janeiro, só que como voluntário”, disse Michael.

O estudante está desenvolvendo uma pesquisa sobre a fauna de larvas (insetos) em bromélias. O objetivo é trazer informações da fauna encontradas dentro das bromélias da reserva Biológica da Campina.

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Assim como Michael, a estudante do 6° período, Stefany Paiva também foi selecionada no processo. “Meu projeto trata-se da comunicação acústica de chelonoidis denticulatus, mais conhecido como jabuti amarelo. Com a pesquisa vou fazer a descrição dos sons para jabuti. Além de ser um projeto pioneiro, pode também ajudar futuros bolsistas e pesquisadores”, contou.

A aluna ainda falou sobre como será a rotina agora. “No projeto temos um cronograma. Como estudo pela manhã, vou fazer a coleta de dados à tarde. Mesmo tendo pouco tempo, a experiência está sendo ótima, pois a área da pesquisa nos dá uma visão mais prática de um biólogo. Lidar com a pesquisa também vai me acrescentar experiência para um mestrado e doutorado”, finalizou a aluna.