Conheça a trajetória das alunas que agora são coordenadoras de cursos na UniNorte

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Sexta-feira, 17 de Agosto de 2018 às 16h34

As egressas da Escola de Saúde da UniNorte, Bárbara Bahia e Ivy Martins Dias, cursaram a faculdade na instituição, viveram diversas experiências em suas áreas e agora são coordenadoras dos cursos que se formaram. Bárbara assumiu a coordenação de Fisioterapia e Ivy o curso de Fonoaudiologia.

Bárbara contou sobre o momento decisivo que foi a escolha do curso. “Cursei Fisioterapia e Engenharia Mecânica ao mesmo tempo, mas desisti das engenharias e tracei meu futuro para a área da saúde. A experiência dentro da faculdade foi muito rica, com a participação em estágios voluntários e remunerados. Os estágios que eu fiz foram em âmbito hospitalar, em lugares como: Fundação CECOM, hospital referência em oncologia. Estagiei e trabalhei em UTI’s coronarianas, que é o que eu amo de paixão e é o que eu vivencio até hoje. Fiz residência e sempre estive na vivência clínica”, disse a coordenadora.

A coordenadora ainda no estágio viu o que mais chamou sua atenção e foi logo atrás de aperfeiçoamento. “Finalizei Fisioterapia em 2010 e fui em busca de especializações, sendo a área da respira o meu maior foco”. Bárbara é fisioterapeuta intensivista, com formação na área de terapia intensiva. “Minha especialização foi pela Sociedade Brasileira em Terapia Intensiva (SOBRATI), pela Secretaria de Saúde Pública do Estado do Pará (SESPA). Fiz meu mestrado em Saúde Coletiva em Assunção e estou finalizando mestrado em Ciências dos Materiais e Engenharias na UFAM”, afirmou.

Em 2012 ela voltou à instituição, mas desta vez como preceptora e junto os alunos atuou nos Hospitais Platão Araújo e João Lúcio, no Centro de Convivência da Família Magdalena Arce Daou e no PSF de Flores. Em 2013, entrou para à docência e antes de ser nomeada coordenadora, também foi supervisora e coordenadora de estágio. Além de realizar plantões e trabalhar clinicamente em UTI’s geral e coronariana em Manaus. “Sempre tive uma boa relação com os alunos e agora como coordenadora meu plano é continuar alavancando o curso, fazendo o meu melhor para continuar lutando pela qualidade acadêmica dos futuros fisioterapeutas”, finalizou.

Já a coordenadora de Ivy relatou que sempre amou música e as áreas relacionadas à saúde ou comunicação. Mas assim como Bárbara, ela também enfrentou muitas dúvidas na hora de escolher o curso. “Cheguei a fazer vestibular para RP, quis Medicina e pensei também na faculdade de música. Porém, aos 23 anos li um edital de concurso sobre o que estudar para um cargo na área de Fonoaudiologia e vi que poderia juntar tudo que eu gostava em um curso só. Foi paixão desde a primeira semana de aula”, contou.

Ivy começou a faculdade em 2004 e seu interesse pela área só crescia. “Mesmo nos períodos de disciplinas gerais eu me identificava e quando chegou o período de disciplinas específicas já estava mais que certa de que tinha sido a melhor escolha. Eu canto, então escolhi como foco de estudo a área da voz, tanto que nos estágios continuei me interessando pela área, mas me saía bem também em audiologia e terapia com crianças. Entre os lugares que fiz estágio estão o abrigo Moacir Alves, o Hospital João Lúcio, UBS’s e em uma clínica de Fonoaudiologia. Além disso, fiz trabalhos voluntários como preparação vocal em corais amadores e orientação de saúde vocal para professores em escolas estaduais”.

Após a faculdade a coordenadora fez especialização em Gestão e Docência do Ensino Superior e agora está terminando o mestrado em Avaliação e Reabilitação de Voz Falada e Cantada, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC SP). Dentro da trajetória de Ivy na instituição ela foi preceptora de estágio nas áreas de saúde coletiva, voz e educação. “Com os alunos desenvolvi um atendimento humanizado, tendo um olhar global do paciente e ensinando ao aluno a ser um bom ouvinte. Atendíamos à comunidade local em patologias referentes a comunicação (voz, audição, linguagem e motricidade orofacial) e dificuldade de aprendizagem”.

Depois de uns três anos Ivy foi promovida a responsável técnica da Clínica de Fonoaudiologia e no início deste ano teve sua primeira experiência como professora de Ensino Superior. “A princípio tive medo, mas junto com ele veio o desejo de encarar o desafio. Com o tempo a atividade ficou mais prazerosa. O convívio diário com os alunos, as atividades de extensão, as conversas com os representantes de turma, tudo isso me fez encontrar na sala de aula mais um lugar de realização”, destacou.

Ela também falou sobre suas perspectivas na coordenação do curso. “Busco o crescimento do curso qualitativo e quantitativo. Professores qualificados e apaixonados pela prática fonoaudiológica. Vou trabalhar para que o número de atendimentos na clínica de Fonoaudiologia também cresça o que representa mais saúde a comunidade, aprendizado para os alunos, divulgação do curso e expansão do local. Além disso, quero os alunos satisfeitos e capacitados para o mercado de trabalho, convivendo mais com eles e oportunizando que eles organizem atividades para o curso (extensão), festas comemorativas, orientações, palestras, fazendo com que eles se sintam cada vez mais parte da Fonoaudiologia e da instituição. Eles podem esperar uma coordenadora acessível, amigável e que não mede esforços para ajudá-los a cumprir seus objetivos acadêmicos”.